Ginásios de Extensão - Uma aula de boa vontade a estudantes da Zona Rural
Há muito tempo a prefeitura de Conquista cuida da educação no interior do município. O estado, responsabilizado pelo ensino do segundo grau, não mantém uma única escola na zona rural, tarefa que fica por conta do município, que agora recorre à criatividade para criar classes de ginásio sem precisar construir novas escolas.
Não há notícia de iniciativa desse tipo em outro lugar do país. A secretária de Educação, Heleusa Câmara, acredita que a experiência do GINÁSIO DE EXTENSÃO é pioneira no Brasil. E a criatividade, neste caso, é irmã da necessidade (...)
O processo para conseguir autorização da Secretaria de Educação para funcionar um ginásio é muito demorado e a escola precisa atender algumas exigências, como instalações adequadas e pessoal técnico qualificado, inclusive bibliotecária e secretária. O que fazer então, se não havia como atender a essas normas técnicas? Deixar quem completa o primário fora da escola? (...)
A professora Heleusa Câmara compara esta nova atribuição dos ginásios ao ensino de extensão das universidades. A Universidade do Sudoeste, por exemplo, é multicampi, já que atende a Conquista, Jequié e Itapetinga. "Com estas escolas também vai ser assim". explica a secretária, entusiasmada com este projeto que tenta resolver, com criatividade, a falta de ginásios no interior do município.
Cada filha pode contar uma história diferente, mas Ubaldino, meu pai, era um homem que amava a sua família e a sua terra. Ubaldino era um brasileiro autentico e todos os seus traços revelavam a miscigenação do nosso povo. Moreno claro, cabelos pretos, crespos, (de escadinha, segundo mamãe), olhos esverdeados, estatura mediana, esbelto. Seu sorriso radiante mostrava dentes bonitos e fortes e sua voz, emocionada, ecoa em minhas lembranças nas canções Porta Aberta, Adios Pampa Mia, e nos hinos do Cantor Cristão. Ubaldino era dotado de uma inteligência excepcional. Foi um médico muito competente e não se pode esquecer que operou a si próprio de apendicite em 1942, sendo o segundo caso no mundo. Protestante, batista, servo fiel à doutrina escolhida. A fé viva que tinha em Deus, o sustentou em toda a sua vida. Aventureiro, sonhador, garimpeiro não sabia que as esmeraldas, que procurou a vida toda, estavam em sua alma, pois sempre sentiu a vida como uma benção, uma dádiva. Ubaldino morreu no dia 14 de novembro de 1969, em São Paulo e está sepultado no cemitério do Shangrilá, no distrito de Capinal.
Eu tinha vinte e cinco anos, quando meu pai morreu e até hoje, aos 68 anos, sinto um gosto de saudade das bênçãos que ele me desejava. Em todas as cartas que escreveu às suas filhas costumava usar como epígrafe a benção contida em seu versículo bíblico predileto que, ainda, me confere alegria pela positividade sugerida. Abençoar é um verbo transitivo que, dentre as suas acepções, significa proteger, fazer feliz, tornar próspero. O seu desejo era que a luminosidade divina resplandecesse em nossa face, como crença na potência existente em todo ser humano, de merecer a vida e poder usufruí-la em abundância e qualidade.
"O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e se compadeça de ti; o Senhor volva sobre ti o seu rosto e te dê a paz."
Números; Cap.: 6, Vers.: 24, 25, 26.
Texto de Heleusa Figueira Câmara, Fev/2013
Virgílio Manoel Figueira (1871-1944), nasceu em Santo Antônio de Jesus, Bahia, em 11 de junho de 1871 e morreu em Vitória da Conquista em 12 de agosto de 1944. Filho de Avelino José Figueira e Vicência de Jesus Figueira. Autodidata, poeta, pequeno comerciante e agricultor. Casou-se com Anna Augusta Figueira em 25 de abril de 1896 e tiveram os filhos Flávio Esmeraldino, Armando, Anna Augusta, Otoniel e Almerinda. A convite de Cândido Sales, Virgílio Figueira veio para Vitória da Conquista onde se estabeleceu, mas não foi feliz nos negócios indo a falência. Sua esposa Anna adoeceu, e faleceu em janeiro de 1906. Viúvo, com os filhos pequenos, Virgílio casou-se em janeiro de 1907 com Maria Gusmão Oliveira, filha de Porfírio Oliveira Freitas e Laudicea Gusmão Oliveira. Do segundo casamento, Virgílio e Maria (Maricota) tiveram os seguintes filhos: Ubaldino, Virgílio, Laudicea, Eurides, Laura, Corintho, Rosália, Almerinda, Jair, Walter, Hilda. (...)
Cidadão exemplar criou seus filhos nos princípios cristãos. Quando precisava castigar os filhos ficava entristecido e lamentava: Meus filhos! Estou com o coração ferido por ter de lhes castigar. Não ajam mais dessa maneira, não maltratem seu velho pai. Contam que sua filha Laura, muito astuta, antes de chegar a hora da sua corrigenda, molhava bem os cabelos e os sacudia. Virgílio, preocupado com a saúde frágil que tinha, e temeroso de adquirir um resfriado, ficava sem saber como fazer, e assim, ela sempre escapava dos bolos. Escreveu muito para seu filho Ubaldino Gusmão Figueira, e essas cartas são valiosas por registrarem acontecimentos variados e relatarem muitos fatos interessantes da cidade de Conquista. (...)
Num recorte da carta escrita por Virgílio Manoel Figueira, em 22 de janeiro de 1937, pode-se ler noticias sobre seus filhos e o comentário sobre o nascimento de seu neto Elomar Figueira Mello, grande compositor e músico da nossa terra.
(Texto extraído de uma postagem no Facebook de Heleusa Figueira Câmara em 09/10/2016)
Memória Conquistense: Conquista, a terra das rosas!
Estas rosas foram fotografadas por George Glass em 1954. Colhidas por Maria Stella de Moraes Figueira na roseira do quintal da residência, situada à Rua São Vicente nº 25, atual Coronel Gugé.
Maria Stella de Moraes, mineira de Coromandel, nasceu em 1913 e faleceu em 1991. Casou-se com o médico conquistense Ubaldino Gusmão Figueira e veio residir em Conquista em 1943. Foi professora da Escola Osório de Moraes que funcionou de 1951 a 1954, em sua residência na Rua São Vicente. A sua pequena "biblioteca" foi doada ao Museu Literário Profa. Amélia Barreto de Souza e faz parte do acervo da Biblioteca Clube da Amizade, localizada na Sala de Leitura Íris Silveira, sob-guarda do Comitê Proler/UESB de Vitória da Conquista. A sede do Proler/UESB em Conquista fica nos jardins do Centro de Cultura Camilo da Jesus Lima.
Maria Stella costumava falar para a sua filha adolescente: Heleusa, vá ao meu quarto ver o presente lindo que eu ganhei! Curiosa, eu corria para olhar e retornava intrigada. Mamãe, eu não vi nada. Ela ia comigo e comentava: Olhe, que rosa maravilhosa eu colhi hoje! Este é o presente que Deus me deu. Em sua penteadeira, o jarro de porcelana, que lhe foi presenteado pela aluna Maria Celestina Fernandes Araújo, ostentava uma rosa cor de rosa, do quintal de sua casa na Praça da República nº 40, hoje Tancredo Neves. Agora, este jarro, com um pedacinho de sua borda quebrada, fica na penteadeira de meu quarto, e nele coloco rosas vermelhas da roseira do meu quintal para que meus filhos, netos e bisneta olhem os presentes de Deus.
(Texto de Heleusa Figueira Câmara, postado no Facebook do Proler/Uesb em 18/01/2014)
GUERRA AOS MOSQUITOS - BREVE COMENTÁRIO SOBRE UMA PALESTRA PROFERIDA PELO MÉDICO CONQUISTENSE UBALDINO GUSMÃO FIGUEIRA NA CIDADE DE MONTE CARMELO, MG EM 1939.
... é imperioso revelar que dentre os papéis valiosos que encontramos, recortamos uma palestra proferida pelo insigne médico conquistense Ubaldino Gusmão Figueira. Doutor Ubaldino, como era chamado, foi e é um dos marcos da medicina conquistense em toda sua história por sua cultura humanística elevada em compromisso com as causas sociais,. Logo ao início de sua vida profissional, primou por se preocupar pelo exercício de uma medicina que não visasse apenas o indivíduo, mas que sua profissão estivesse a serviço de todo o corpo sócio-geográfico das comunidades por onde passava. Na palestra em tela, proferida em Monte Carmelo, Minas Gerais, fala aos cidadãos daquela localidade sobre a importância que todos devem dar ao processo de educação sanitária, tão pouco colocada à disposição das populações menos esclarecidas.
Levando informações de grandes sanitaristas internacionais (incluindo nessas informações seus laboriosos estudos), doutor Ubaldino de forma simples e objetiva, sem exacerbar numa linguagem científica, simplificou sua palestra adequando-a ao público a que se dirigia. Citou os cientistas que davam suporte às suas “recomendações” e o fez de modo que todos que lá estavam pudessem entendê-lo com toda naturalidade.
Doutor Ubaldino era homem extrovertido, inquieto, esperançoso como são todos aqueles que não se conformam com o modelo de mundo que lhes foi imposto. Buscava meios para se aprimorar e melhorar a vida e o mundo das pessoas. Suas observações sobre a questão da medicina não ficavam no âmbito de tratar pacientes, fazia investigações sobre as reais causas das afecções e no caso da malária, impaludismo e outras assemelhadas, não mediu esforços para pesquisar, de onde vinham e o que fazer para prevenir as pessoas antes que fossem acometidas.
...
Artigo publicado no Blog do ProlerVC em 03/04/2013:
No Blog da Resenha Geral, encontra-se a transcrição completa da palestra de Dr. Ubaldino Gusmão Figueira "Guerra aos Mosquitos":
As casas guardam zelosamente histórias de vida e de ofícios. Estão impregnadas de sons e cheiros. Ouve-se a marreta quebrando pedras para o alicerce; o estalido da madeira assentada no teto, na janela, porta, assoalho. Sente-se o odor de tintas, resinas, suor, comida, excrementos, mofo, águas de cheiro, incensos e perfumes. As casas vivem entre ordens, suspiros, prantos, ais de corpos entrelaçados, gritos e sorrisos de crianças. Sobre o destino dos que por elas passam como proprietários ou trabalhadores, os acontecimentos desdobrados em ações encheriam tomos de livros.
A imponente casa, situada no lado superior da Rua Grande, é térrea, estilo neoclássico, tendendo para o ecletismo. Tem em seu frontispício uma porta e seis janelas envidraçadas em arco abatido, intercaladas por colunas corinthias modeladas na parede. Na platibanda, a concha rococó e gótica estampa as inicias do seu proprietário: Coronel João Fernandes de Oliveira Santos. Luiz Alexandrino de Melo, o Luiz Pedreiro a construiu na primeira década do século XX. Sobre a posição dessa residência, as fotografias contam muitas coisas, e em 1919 pode-se ver a casa de João Santos atrás da Igreja Matriz. Em meados da década de 1930, ela está vizinha a Catedral de N. Sra. da Vitória, na Praça XV.
Em 1921 Enerina, a filha de João Santos, casa-se com o médico Luiz Regis Pereira Pacheco. O jovem casal recebe a casa como presente, e nela é instalado o consultório de Dr. Regis, que atendia a todos que precisavam de seus serviços médicos. Não cobrava honorário e a comunidade lhe dedicava o mais alto respeito, admiração e gratidão. Seu aniversário era um acontecimento: porta aberta, comida farta, doces refinados, bandas de música e muitos fogos. Por questões culturais, e por todo o apreço que, merecidamente, Dr. Regis recebeu da comunidade, a casa do Cel. João Santos torna-se conhecida, para sempre, como a Casa de Dr. Regis.
(Trecho de texto escrito por Heleusa Figueira Câmara, para o evento de inauguração da Casa Memorial Governador Regis Pacheco, em 05 de abril de 2007. A Casa Memorial Governador Regis Pacheco está localizada na Praça Tancredo Neves, em Vitória da Conquista, BA).
Romeu Ferreira Filho é um homem de múltiplos talentos (artista plástico, pintor, escultor, ilustrador, desenhista, muralista, arte-terapeuta e arte-educador).
No dia 04 de abril de 1952, nasceu o menino Romeu na cidade de Itapetinga-BA, filho de Romeu Ferreira de Melo e. Maria dos Santos Melo. A família mudou para Vitória da Conquista em 1955.
Romeu desde pequeno gostava de construir seus próprios brinquedos e de desenhar. Teve uma infância feliz e uma adolescência cheia de sonhos, como a maioria dos jovens da época. Estudou no Colégio Paulo VI onde fez alguns murais.
É graduado em Estudos Sociais e História pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, Especialista em Arte Barroca pela Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP e Especialista em Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ.
Sua obra é dotada de uma sensibilidade singular e retrata os problemas sociais enfrentados pelo homem sertanejo, que são revelados nos seus traços perfeitos e inconfundíveis, mostrando todo o seu talento.
O Memorial Heleusa Figueira Câmara o parabeniza pelo seu aniversário no último dia 04 do corrente mês e pela sua trajetória de vida sempre trabalhando pela arte.
Por: Ebeilde Araujo Pedreira Goulart.
Vale a pena conhecer o site do Romeu. Aqui está o link:
Homenagem aos 158 anos do nascimento de Henriqueta Prates dos Santos Silva
No dia 30 de abril de 1863, nasce a menina Henriqueta na Fazenda São Pedro, atual distrito de Campinhos, em Vitória da Conquista - BA. Filha de Estevão Prates e Maria Vitória Moreira Prates.
Sua infância transcorreu de forma tranquila, brincando com bonecas e entoando com as amigas cantigas de roda, nas tardes de domingo. Tinha uma mente ávida pelo conhecimento e como em seu tempo meninas não frequentavam escolas, às escondidas, aprendeu a rabiscar o seu nome e inteirou-se das primeiras letras.
Tornou-se uma bela moça e despertou uma forte paixão em José Sátiro dos Santos, Tenente da Guarda Nacional, que chegou em Conquista no dia 01 de agosto de 1845, vindo da cidade de Nazaré, BA. O namoro dos dois foi aprovado pelas respectivas famílias, e os encontros só eram permitidos na presença dos familiares ou da mucama, conforme os rígidos costumes da época. Casaram-se em 1883 e tiveram sete filhos: Esteliano, Leôncio, José Sátiro Filho, Otávio, Guiomar, Leonor e Maria Vitória.
Em 1897 aos 34 anos, D. Henriqueta fica viúva e começa sua luta para assumir a chefia da família e criar os seus filhos menores, sendo que a filha mais nova, tinha apenas 08 meses de idade.
D. Henriqueta era uma mulher inteligente, corajosa, muito sensata, desprovida de preconceitos e dona de um coração bondoso.
Praticou ações humanitárias relevantes que ajudaram muitas pessoas excluídas da sociedade. Ela acolhia em sua casa pessoas doentes e cuidava pessoalmente, dando remédios, alimentação e carinho.
Tornou-se uma grande conselheira para os políticos da época e referência como uma mulher que lutava pelos direitos humanos.
Atualmente, sua casa abriga o Museu Regional de Vitória da Conquista, criado pela UESB em 1992, durante a gestão de Pedro Gusmão. A Profª. Heleusa Figueira Câmara o dirigiu com muita dedicação e competência no período de 1995/1996.
HOMENAGEM A ERATHÓSTHENES MENEZES
Erathósthenes Menezes nasceu em 15 de junho de 1908, no Arraial de Lage do Gavião, Distrito de Gameleira dos Machados, que pertencia ao Município de Brumado, hoje Município de Aracatu, na Bahia. Filho do ilustre professor Abdias Menezes e Brazilina Machado Menezes. Aos sete anos veio com sua família morar na Vila de Angicos, atual Distrito de Iguá, no Município de Vitória da Conquista.
Começou aos 12 anos a fazer poesias e escreveu uma em homenagem ao Sete de Setembro, que foi publicada no jornalzinho “O Porvir”, edição de outubro de 1921, jornal esse fundado e dirigido por seus colegas. Ainda na adolescência, publicou o livro de trovas “Iracy e Teodora”.
Na sua juventude foi comerciante e viajou com tropas pelo norte de Minas Gerais e pelo Sertão da Bahia. Com essa atividade de tropeiro, não ganhou dinheiro, mas ganhou muitos conhecimentos. Dedicou parte do seu tempo aos estudos literários e muito inteligente tornou-se professor autodidata, ajudando o seu pai Abdias na direção do “Colégio Vitória” em Angicos e depois se tornou professor do Educandário Sertanejo, dirigido pelo grande educador e poeta Euclides Dantas.
Em 1930, tornou-se sócio do Grêmio Dramático Castro Alves, uma entidade criada pelos intelectuais de Vitória da Conquista.
Em 1934 na Vila de Iguá (antigo Angicos) exerceu o cargo de Escrivão de Paz por quase 30 anos. Durante muitos anos foi Tabelião de Notas do 1º. Ofício da Comarca de Vitória da Conquista- Ba.
Em 1938, foi um dos fundadores da “Ala das Letras de Conquista”, organização que se assemelhava à Academia de Letras. Participou ativamente de todas as Associações Literárias em Vitória da Conquista.
Casou-se em 1950 com Marcolina Lopes Freitas, com quem teve sete filhos: Vilma Celeste, Vanda Maria, Sônia Volúzia, Telma, Selma, Marco Antônio e Erathóstenes Menezes Júnior.
Foi Presidente da Academia Conquistense de Letras durante dois mandatos (1983/1986). Em 1986 passou a presidência para Heleusa Figueira Câmara, após ser eleita como a primeira mulher a assumir a presidência da ACL.
Como cronista, colaborou eficientemente para os jornais: O Sertanejo, o Jornal de Conquista, o Combate, o Conquistense, Avante e o Labor. O poeta criado no Distrito de Iguá, à sombra do mulungu, formou seu senso de observação e os transcreveu em singelas expressões poéticas, demonstrando a sua admiração pela natureza e pela vida rural.
Foi Vereador no período de 1966 a 1970, sendo escolhido pelos seus pares, para Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Vitória da Conquista - Ba.
Recebeu várias comendas, a Academia de Letras da Bahia e o Governo do Estado outorgaram o maior prêmio a um intelectual vivo: a Comenda do Mérito de Castro Alves, sete meses antes do seu falecimento.
O poeta Erathóstenes Menezes ficou imortalizado na história conquistense por sua contribuição em vários campos, se destacando como Patrono do Tiro de Guerra de Vitória da Conquista, Professor, Escrivão de Paz, Mestre Maçom da Loja Maçônica Fraternidade Conquistense, foi um dos fundadores da Academia Conquistense de Letras, Poeta e Vereador.
Faleceu no dia 15 de novembro de 1986 aos 78 anos de idade.
Em 2008, em homenagem ao centenário do seu nascimento, foi publicado o Livro “O Poeta do Mulungu”, escrito por Durval Lemos Menezes, seu sobrinho e prefaciado pela Profa. Heleusa Figueira Câmara que finaliza o prefácio dizendo “E como a poesia é vida que perdura, é sonho que se materializa, pode-se reafirmar que Vitória da Conquista e todo o seu povo reconhecem e dão fé ao homem, sempre poeta, Erathósthenes Menezes”.
O Memorial HFC sente-se honrado em homenagear esse ilustre cidadão que mesmo não sendo conquistense nato, soube amar a cidade onde escolheu para viver, trabalhar e criar a sua família.
Consultas:
- Erathósthenes Menezes: Escritor, Vereador, Patrono do Tiro de Guerra e… Tropeiro. Por Maris Stella Schiavo Novaes
Link: Carreiro de Tropa - Erathósthenes Menezes
- Revista da Academia Conquistense de Letras. N° 1. Dezembro de 1988. pág. 35.
- O poeta do mulungu: Erathósthenes Menezes / Durval Lemos Menezes (Org.). - Vitória da Conquista: 2008
- Mãos que Ajudam em Vitória da Conquista (https://www.facebook.com/watch/?v=682592298936043)